Crítica

Crítica | A Vingança da Cinderela

Todos nós já conhecemos essa história, principalmente através do filme de contos de fadas apresentado pelo Mickey Mouse. Com o tempo crescemos e descobrimos que a maioria dessas histórias contadas na Disney tem uma origem bem mais macabra e seus finais não são tão agradáveis e felizes, pois são adaptações de contos de terror.

No dia 05 de Setembro chega aos cinemas brasileiros o filme A Vingança da Cinderela, distribuído pela A2 Filmes, com de Andy Edwards e roteiro de Tom Jolliffe.

 A primeira dica nessa crítica é reforçar que o filme tem classificação indicativa de 18 anos, ou seja, não leve as crianças para o cinema achando que vai ver passarinho cantando.


O elenco do núcleo vilanesco fica com Beatrice Fletcher e Megan Purvis (irmãs Josephine e Rachel) e Stephanie Lodge (interpretando a madrasta Katherine)

O longa tem como objetivo recontar essa a história da Cinderela (interpretado por Lauren Staerck), flutuando entre em duas categorias bem interessantes: Fantasia e Terror.


O que desperta o instinto vingativo de Cinderela é uma máscara mágica. Onde já vimos isso antes? Se lembrar deixe nos comentários.

No primeiro e segundo atos, somos apresentados ao lado fantástico do conto. As construções modernas do cenário misturado ao figurino confuso deixam uma certa dúvida sobre em que época a história está sendo contada. Apesar disso e do visível baixo orçamento, inicialmente o filme se mantém interessante por conta de seus diálogos divertidos e inteligentes, incluindo “participações especiais” que brincam um pouco com a questão da utilização da mágica para Cinderela ter seus desejos atendidos pela fada madrinha (interpretada por Natasha Henstridge), isso acaba compensando temporariamente os fracos efeitos visuais.

E tome conversa pra compensar a falta de bibidi bobidi bu dessa fada madrinha sem orçamento

Contudo, no último ato, ao entrarmos em contato com seu lado de fato aterrorizante, o filme tenta apresentar a tão aguardada vingança através de um slasher que infelizmente não consegue sustentar, principalmente pelo fator previsibilidade. As cenas de perseguição e até as mortes explícitas não agradam, principalmente pelo posicionamento de câmera confusa.

“Você não sabe o quanto eu caminhei pra chegar até aqui”

Assista o trailer:


NOTA: 4/10
Priscila Reis

Priscila Reis

Carioca, balzaquiana, patinadora não praticante e sommelier freestyle de café. Cinéfila sem carteirinha, apaixonada por filmes dos anos 90.

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