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FINAL FANTASY VII: REMAKE | O sonho que virou realidade! (Review)

Em 1997 quando a franquia completava 20 anos, o mundo teve o prazer de conhecer no console Playstation uma obra prima no mundo dos RPGs, Final Fantasy. Inclusive embora seja o que eu menos goste, mas tenho um carinho muito especial por ter sido meu primeiro RPG, lembro-me como se fosse ontem um dia em eu cheguei no na loja de games do meu bairro chamada Magrão Games e vi o jogo em japonês, claro que eu não entendia nada mas fui jogando aquela intro toda em poligonal e logo no começo do jogo invadimos o reator Makro 7 para destruir tudo. Eu fiquei bem surpreso com tudo o que vi e acabei percebendo que todo mundo na época também gostou bastante desta grande novidade, inclusive poucos não sabem, mas Final Fantasy 7 originalmente iria sair para o Super Nintendo. Porém, ele acabou virando Chrono Trigger, e um dos protótipos que acabou virando outra coisa no PlayStation que acabou virando Xenogears.

Desde 2006 quando em uma E3 saiu um trailer de um suposto remake para o PlayStation 3, hoje em 2020 tivemos o prazer de se aventurar na primeira parte do remake lançado e o que podemos dizer que a espera valeu muito a pena. O jogo contém pequenos detalhes que somente imaginávamos ter em 97 nos polígonos, como toda a favela em Midgard, a mansão do Don Corneo ou o prédio da Shinra são as visões mais linda do jogo, porém nem tudo é flores e o fato do jogo jogar tudo isso de uma vez logo no começo do jogo acaba sendo um pouco frustrante, mas a experiência com o game não é comprometida.

O sistema de batalha está com uma mecânica muito melhorada, sendo notável o esforço por todos esses anos como a Square-Enix vem trabalhando. Mas para os saudosistas tem também o modo clássico e aos olhos dos novatos, Final Fantasy 7 Remake parece um hack’n’slash, mas se você jogar achando isso meu amigo, vai morrer muito nesse jogo, pois o sistema de matérias também foi melhorado, o que acabou ficando mais fácil de evoluir as matérias.

Entre novidades temos a mecânica do garoto das pesquisas, a cada vez que você falar com ele ganhamos uma lista de 5 itens a cumprir, cada missão cumprida podemos comparar 1 matéria por 100 Gil, ele habilita também o modo VR mission, no qual lutamos contra um Guardian Force (eu sofri para derrotar o Leviatã), outra coisa adicionada foram pequenas sidequest em alguns determinados momentos do jogo, que veio mais pra pegar mecânicas do jogo.

Uma coisa que me impressionou nesse jogo foi que no começo o Cloud acaba passando mal e nós conseguimos ver nitidamente ele transpirando. Tivemos também uma cena que inicia com a Tifa ajoelhada e as gotas caindo no chão, a câmera vira e ela está lá chorando e conseguimos olhar as lágrimas saindo dos olhos dela, uma cena que impressiona muito, pois já no clássico o que vemos são polígonos durante o jogo todo, na batalha nós vemos detalhes um pouco mais realistas e mais fiéis as cenas de CGI, e mesmo naquelas cenas sentimos todas as emoções dos personagens.

Um grande jogo, que mesmo com algumas particularidades irá alegrar antigos e novos fãs da franquia. Até o presente momento o jogo é exclusivo para PlayStation 4, então a única forma de jogar é somente pelo aparelho da Sony, porém a versão clássica pode ser agraciada pela Steam, Playstation 3 e 4, Xbox One.


 

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Markinhos

Markinhos

ADM e Redator do site Protocolo Xp, Gamer.

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